Apesar de todo o avanço na ciência econômica, continuamos presos ao velho produto interno bruto, o PIB, na hora de aferir o progresso dos países - uma medida tão antiga e falha quanto insubstituível\
Apesar de todo o avanço na ciência econômica, continuamos presos ao velho produto interno bruto, o PIB, na hora de aferir o progresso dos países - uma medida tão antiga e falha quanto insubstituível
Nunca a economia teve à sua disposição tantos recursos tecnológicos como os que lhe oferece hoje a ciência estatística; seria razoável, assim, esperar que novos e mais modernos métodos para aferir a saúde das economias nacionais já tivessem substituído os instrumentos atualmente em uso. Entra ano e sai ano, porém, e o velho produto interno bruto continua supremo como o grande indicador da riqueza, da prosperidade e do progresso das nações - sempre acompanhado do PIB per capita, indispensável para saber quanto as cifras totais de produção significam para a população deste ou daquele país. Não é por falta de críticas que a situação permanece assim. Cada vez mais, no Brasil e no exterior, nos governos, nas organizações internacionais e nas universidades, há um consenso de que o PIB se tornou hoje em dia uma ferramenta claramente insatisfatória para medir a situação das economias de maneira realista ou coerente. A pergunta que interessa, naturalmente, é: o que se poderia colocar no seu lugar? Há muita procura por uma boa resposta, mas o mundo ainda parece distante de encontrá-la.
As restrições ao PIB como termômetro de saúde econômica começam com os próprios cálculos que são feitos para chegar a ele - discutem-se os ingredientes que entram na receita, os pesos atribuídos a cada um deles, a qualidade das informações recebidas, as fórmulas matemáticas utilizadas, e por aí vai. A verdade é que, de todos os instrumentos de avaliação da economia, o PIB é um dos menos transparentes, e não pela vontade de manipular resultados; o problema, simplesmente, é a imensa complexidade da tarefa de juntar todos os dados da economia de um país e condensá-los numa cifra final. Há, em seguida, o abismo que separa as posições dos diversos países na classificação mundial, segundo se considere o PIB ou o PIB per capita. Segundo a relação do Fundo Monetário Internacional, o Brasil, por exemplo, é a oitava maior economia do mundo em termos nominais, com um PIB de 1,9 trilhão de dólares em 2009. Já no PIB per capita, o Brasil, de acordo com o mesmo FMI, cai para o 75o lugar da lista; o número, aí, é de 10 500 dólares por brasileiro. A China, segunda maior economia mundial, vai para a 99a posição; a Índia passa da 11a para a 128a. Qual o dado mais relevante? Da mesma forma, o Catar aparece como o país de maior PIB per capita do planeta, com mais de 83 000 dólares por habitante. A cifra deixa longe, por exemplo, os Estados Unidos, que estão acima de 46 000 dólares, ou a França, na casa dos 33 000. E daí?
Observa-se também que o PIB, nominal ou per capita, não revela absolutamente nada sobre a situação de um país em matéria de crime ou violência, qualidade da educação, saúde ou moradia, nível de saneamento ou a situação de itens essenciais, como transporte público, meio ambiente e serviços prestados à população. Não há nenhuma informação sobre cidadania. Não dá para ficar sabendo, sequer, se o país em questão é uma democracia ou ditadura. O PIB, em suma, não consegue medir o bem-estar de uma nação; na melhor das hipóteses, é um índice impreciso de prosperidade, que não assegura se o crescimento de um país está sendo bom ou ruim. O que leva à questão seguinte: se um PIB em crescimento não corresponde a progresso verdadeiro, para que servem, então, esses números todos?
Há esforços, sem dúvida, para corrigir as distorções. Utiliza-se o PIB por paridade de compra, por exemplo, para dar mais realismo aos valores medidos per capita, já que 1 000 dólares na Índia rendem muito mais do que os mesmos 1 000 dólares na Suécia. Firmou-se o emprego do Índice de Desenvolvimento Humano, que inclui dados de saúde e educação, para avaliar o progresso de países, regiões ou cidades. Os Estados Unidos estão em via de testar um novo sistema, com 300 indicadores. Enquanto isso, o que vale é o PIB de sempre. Ele pode ser inexato - mas nunca está errado para aferir a atividade econômica e, principalmente, é aceito por todo mundo.
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Formada em Economia e Especialista em Marketing, este Blog visa informar noticias, tendências e informações em geral sobre o mercado brasileiro e internacional.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
O segredo do sucesso de slogans inesquecíveis
Marcas como Bombril, Itaú, 51, Natura e Casas Bahia mostram que a estratégia vem antes de uma boa ideia
1001 utilidades, Feito para você, Uma boa ideia, Bem estar Bem, Dedicação Total a Você... Qualquer brasileiro que escute uma dessas frases pensa, rapidamente e sem se confundir, em Bombril, Itaú, 51, Natura e Casas Bahia. Não são poucos os casos de sucesso de slogans no Brasil e no mundo, mas para alcançar esse objetivo uma marca precisa de muito estudo e, principalmente, valores e gestão bem definidos.
Seguindo esses passos, a receita para o sucesso está quase pronta. Com mais uma pitada de criatividade, o slogan pode tornar a marca inesquecível, gerar publicidade espontânea e, em alguns casos, entrar na cultura do país de origem. “Alguns inclusive ultrapassam as barreiras das marcas, como a Brastemp, que virou sinônimo de qualidade”, garante Mario Mattos (foto), Diretor de Marketing da GfK Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Segundo informações da GfK, o slogan foi uma palavra criada pelos celtas e era utilizado como um grito de guerra, com a finalidade de motivar os guerreiros para a luta a partir do estímulo a vínculos racionais e afetivos com seu povo. A definição de slogan hoje tem muito a ver com a sua origem, pois mobiliza as pessoas para consumir e é responsável pela construção de relações emocionais do público com as marcas.
Momento ideal
Para Gilson Nunes, sócio da Brand Finance e da Superbrands, a fase emocional, com o uso do slogan, tem que ser realizada após a fase de consolidação dos produtos da marca. “Geralmente, o slogan é colocado dentro de uma estratégia. É usado em momentos de grande expansão, quando há extensão de linhas de produtos ou novas categorias”, afirma o executivo em entrevista ao site.
Foi nesse momento estratégico que a Nike criou o “Just do It”. “A marca estava entrando no início da segunda fase de sua gestão e precisava definir seu posicionamento. O slogan mostrou o que a Nike tinha como objetivo”, afirma Nunes. A estratégia deu tão certo que hoje a marca não usa mais a frase, apenas com o seu símbolo consegue levar o consumidor a fazer a associação entre a Nike, a imagem e a sua estratégia.
Mas não basta ter criatividade e esperar o momento de consolidação dos produtos para que o planejamento se conclua de forma perfeita. Um slogan tem que ser criado de acordo com a essência da marca. Caso contrário, isso causa frustração no cliente. “O slogan tem que ser consistente em termos de ação e atitudes da empresa, senão a inconsistência traz disfunção no relacionamento do público com o seu produto”, afirma o sócio da Brand Finance.
Transmissão de posicionamento e valores
Entre as empresas que conseguem conciliar transparência e ética nas atitudes com um slogan que transmite tudo isso de forma coerente está a Natura. O “Bem estar Bem” reflete os valores e as ações da marca. “A empresa acredita e pratica esses valores em suas ações internas e externas”, diz Gilson Nunes, referindo-se ao tratamento que a Natura dá aos seus funcionários e aos cuidados que tem com a natureza.
A Unimed também busca traduzir sua cultura por meio de seu slogan. “Ele é a tangibilização de nosso posicionamento. É como queremos estar presentes na cabeça e no coração das pessoas”, conta Stephan Dualibi Younes, Gerente de Marca da Unimed-Rio, primeira unidade da rede de planos de saúde a utilizar o “O melhor plano de saúde é viver, o segundo melhor é Unimed”. O sucesso do slogan foi tanto que a Unimed Brasil o adotou e replicou para outras cooperativas.
“Não queremos que nossos clientes lembrem de nós apenas no hospital ou na hora de pagar. A Unimed preza pela qualidade de vida, o que se confirma com nossos projetos que focam em levar isso às pessoas”, explica Stephan, em entrevista ao Mundo do Marketing. Para confirmar essa posição, a Unimed-Rio investe em programas de relacionamento com o cliente, dá dicas de saúde e bem-estar em seu site e no Twitter, promove a prática de esportes em áreas verdes do Rio de Janeiro e inaugura em breve na cidade o “Espaço qualidade de vida”, onde haverá aulas gratuitas de culinária destinadas a pessoas com problemas de saúde específicos.
A preocupação com a qualidade de vida foi um posicionamento que mudou antes do slogan da Unimed. “O melhor plano de saúde é viver, o segundo melhor é Unimed” veio substituir o “Criado e dirigido por médicos” em 2003. Nesse caso, houve sucesso na mudança porque ela foi realizada em conjunto com o reposicionamento da empresa. “Muitas marcas mudam de slogan, mas ele sempre tem que refletir uma mudança de posicionamento”, comprova Mario Mattos, da GfK.
Mudar e manter
Slogans que refletem valores bem definidos costumam durar de cinco a 10 anos. Já os que têm apelo comercial, destacando produtos e serviços, têm um ciclo de vida menor, durando de um a três anos. “O mais importante é que o slogan deve se adequar ao consumidor e ser alterado de acordo com as mudanças desse público. Por isso é necessário analisar o mercado antes de qualquer atitude”, garante Gilson Nunes.
O Itaú é um exemplo de empresa que conseguiu adequar a sua mudança de slogan às necessidades do mercado. “Quando eles começaram a usar o ‘Feito para você’ conseguiram passar a ideia do banco digital próximo do consumidor. A mudança foi grande, mas se adaptou ao mercado que também havia mudando muito”, explica Nunes. “As transformações do Itaú foram feitas sem perder a característica da marca”, confirma Mário Mattos.
Embora algumas marcas alterem seus slogans, outras construíram uma ligação tão forte com eles que se tornou impossível dissociar o produto da frase. É o caso da cachaça Pirassununga 51, que, segundo Mattos, deve muito do seu sucesso ao fato de ser simples, de fácil compreensão, forte e impactante, voltado para um público amplo. “Não conseguimos separar o slogan do nosso produto. Isso tiraria a nossa identidade”, garante Paula Videira, Gerente de Marketing da Cia. Müller de Bebidas, detentora da marca 51.
O slogan utilizado com sucesso desde 1978 já virou parte da cultura popular brasileira. “Isso é muito bom, principalmente pela quantidade de Marketing espontâneo que é gerado. Sempre que alguém fala o número 51, outra pessoa sempre completa ‘uma boa ideia’”, comenta a Gerente de Marketing sobre a marca que completa 51 anos em 2010.
1001 utilidades, Feito para você, Uma boa ideia, Bem estar Bem, Dedicação Total a Você... Qualquer brasileiro que escute uma dessas frases pensa, rapidamente e sem se confundir, em Bombril, Itaú, 51, Natura e Casas Bahia. Não são poucos os casos de sucesso de slogans no Brasil e no mundo, mas para alcançar esse objetivo uma marca precisa de muito estudo e, principalmente, valores e gestão bem definidos.
Seguindo esses passos, a receita para o sucesso está quase pronta. Com mais uma pitada de criatividade, o slogan pode tornar a marca inesquecível, gerar publicidade espontânea e, em alguns casos, entrar na cultura do país de origem. “Alguns inclusive ultrapassam as barreiras das marcas, como a Brastemp, que virou sinônimo de qualidade”, garante Mario Mattos (foto), Diretor de Marketing da GfK Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Segundo informações da GfK, o slogan foi uma palavra criada pelos celtas e era utilizado como um grito de guerra, com a finalidade de motivar os guerreiros para a luta a partir do estímulo a vínculos racionais e afetivos com seu povo. A definição de slogan hoje tem muito a ver com a sua origem, pois mobiliza as pessoas para consumir e é responsável pela construção de relações emocionais do público com as marcas.
Momento ideal
Para Gilson Nunes, sócio da Brand Finance e da Superbrands, a fase emocional, com o uso do slogan, tem que ser realizada após a fase de consolidação dos produtos da marca. “Geralmente, o slogan é colocado dentro de uma estratégia. É usado em momentos de grande expansão, quando há extensão de linhas de produtos ou novas categorias”, afirma o executivo em entrevista ao site.
Foi nesse momento estratégico que a Nike criou o “Just do It”. “A marca estava entrando no início da segunda fase de sua gestão e precisava definir seu posicionamento. O slogan mostrou o que a Nike tinha como objetivo”, afirma Nunes. A estratégia deu tão certo que hoje a marca não usa mais a frase, apenas com o seu símbolo consegue levar o consumidor a fazer a associação entre a Nike, a imagem e a sua estratégia.
Mas não basta ter criatividade e esperar o momento de consolidação dos produtos para que o planejamento se conclua de forma perfeita. Um slogan tem que ser criado de acordo com a essência da marca. Caso contrário, isso causa frustração no cliente. “O slogan tem que ser consistente em termos de ação e atitudes da empresa, senão a inconsistência traz disfunção no relacionamento do público com o seu produto”, afirma o sócio da Brand Finance.
Transmissão de posicionamento e valores
Entre as empresas que conseguem conciliar transparência e ética nas atitudes com um slogan que transmite tudo isso de forma coerente está a Natura. O “Bem estar Bem” reflete os valores e as ações da marca. “A empresa acredita e pratica esses valores em suas ações internas e externas”, diz Gilson Nunes, referindo-se ao tratamento que a Natura dá aos seus funcionários e aos cuidados que tem com a natureza.
A Unimed também busca traduzir sua cultura por meio de seu slogan. “Ele é a tangibilização de nosso posicionamento. É como queremos estar presentes na cabeça e no coração das pessoas”, conta Stephan Dualibi Younes, Gerente de Marca da Unimed-Rio, primeira unidade da rede de planos de saúde a utilizar o “O melhor plano de saúde é viver, o segundo melhor é Unimed”. O sucesso do slogan foi tanto que a Unimed Brasil o adotou e replicou para outras cooperativas.
“Não queremos que nossos clientes lembrem de nós apenas no hospital ou na hora de pagar. A Unimed preza pela qualidade de vida, o que se confirma com nossos projetos que focam em levar isso às pessoas”, explica Stephan, em entrevista ao Mundo do Marketing. Para confirmar essa posição, a Unimed-Rio investe em programas de relacionamento com o cliente, dá dicas de saúde e bem-estar em seu site e no Twitter, promove a prática de esportes em áreas verdes do Rio de Janeiro e inaugura em breve na cidade o “Espaço qualidade de vida”, onde haverá aulas gratuitas de culinária destinadas a pessoas com problemas de saúde específicos.
A preocupação com a qualidade de vida foi um posicionamento que mudou antes do slogan da Unimed. “O melhor plano de saúde é viver, o segundo melhor é Unimed” veio substituir o “Criado e dirigido por médicos” em 2003. Nesse caso, houve sucesso na mudança porque ela foi realizada em conjunto com o reposicionamento da empresa. “Muitas marcas mudam de slogan, mas ele sempre tem que refletir uma mudança de posicionamento”, comprova Mario Mattos, da GfK.
Mudar e manter
Slogans que refletem valores bem definidos costumam durar de cinco a 10 anos. Já os que têm apelo comercial, destacando produtos e serviços, têm um ciclo de vida menor, durando de um a três anos. “O mais importante é que o slogan deve se adequar ao consumidor e ser alterado de acordo com as mudanças desse público. Por isso é necessário analisar o mercado antes de qualquer atitude”, garante Gilson Nunes.
O Itaú é um exemplo de empresa que conseguiu adequar a sua mudança de slogan às necessidades do mercado. “Quando eles começaram a usar o ‘Feito para você’ conseguiram passar a ideia do banco digital próximo do consumidor. A mudança foi grande, mas se adaptou ao mercado que também havia mudando muito”, explica Nunes. “As transformações do Itaú foram feitas sem perder a característica da marca”, confirma Mário Mattos.
Embora algumas marcas alterem seus slogans, outras construíram uma ligação tão forte com eles que se tornou impossível dissociar o produto da frase. É o caso da cachaça Pirassununga 51, que, segundo Mattos, deve muito do seu sucesso ao fato de ser simples, de fácil compreensão, forte e impactante, voltado para um público amplo. “Não conseguimos separar o slogan do nosso produto. Isso tiraria a nossa identidade”, garante Paula Videira, Gerente de Marketing da Cia. Müller de Bebidas, detentora da marca 51.
O slogan utilizado com sucesso desde 1978 já virou parte da cultura popular brasileira. “Isso é muito bom, principalmente pela quantidade de Marketing espontâneo que é gerado. Sempre que alguém fala o número 51, outra pessoa sempre completa ‘uma boa ideia’”, comenta a Gerente de Marketing sobre a marca que completa 51 anos em 2010.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Qual é a melhor ferramenta de BI para o seu negócio?
O método pode ajudar as companhias a tomar decisões inteligentes a partir de dados e informações coletadas por diversos sistemas de informação existentes no mercado, mas para isso, o BI deve ser bem escolhido para que atenda a todas as necessidades do profissional que atua diretamente com essas informações.
Ricardo Halbe, coordenador de Inteligência de Negócios da Janssen-Cilag, sugere que seja feito um levantamento antes de escolher a ferramenta ideal. “Primeiro, é necessário levantar qual é a real necessidade. Depende do porte da empresa ou da facilidade de integração. E depois, ver qual se adequa melhor ao segmento em que a gente atua e ao nosso modelo de negócio”, diz.
Porém, existem algumas ferramentas consideradas mais ágeis, ou até mesmo, fáceis de usar e, por isso, ganham a preferência do público. O Ibramerc questionou alguns profissionais que trabalham em departamentos de Inteligência de Mercado para conhecer a opinião de pessoas que trabalham diretamente com ferramentas de BI.
Juntamente com a equipe, Melissa Cavalheiro, analista de planejamento de uma grande montadora de veículos, disse que reuniu diversas empresas fornecedoras de BI há 2 anos para uma simulação que ajudou a decidir qual ferramenta mais se encaixava no perfil da empresa. “Nós buscamos o atendimento às nossas necessidades, flexibilidade, agilidade, mobilidade, integração das informações e, principalmente, a questão de geoprocessamento que pretendemos implementar futuramente. Também avaliamos os problemas que nós tínhamos naquele momento e o que a gente focava para o futuro para desenhar o que iria ser implementado na ferramenta, em função disso, hoje não temos retrabalho com o que foi desenvolvido, apenas manutenções evolutivas", declara.
Na empresa em que trabalha Renata Martins, coordenadora de Marketing e Inteligência de Mercado da Mangels, existe um projeto de melhoria da ferramenta usada atualmente justamente para que atue a partir da demanda da companhia. “Nós precisamos de uma ferramenta que a gente possa confrontar os dados de mercado com as informações internas. Tem que ser prática, uma ferramenta que possibilite que eu trabalhe via internet”, revela Renata.
Várias pesquisas são realizadas a partir de institutos conceituados que fazem análises anualmente com base em dados de diversas empresas fornecedores de soluções de BI. Uma delas, divulgada este ano por Nigel Pendse, a BI Survey, aponta um ranking das tecnologias de BI existentes no mercado. Em sua 8ª edição, o relatório aponta quais são as melhores empresas fornecedoras desse serviço levando em consideração as funcionalidades, a administração dos dados do negócio e a escala da ferramenta.
Quando o assunto é a praticidade, apontada como uma das grandes vantagens por profissionais de marketing, a Microsoft e a Hyperion Essbase aparecem empatadas na pesquisa como as melhores ferramentas na facilidade de uso. Aquela que apresenta o menor número de problemas relacionados aos produtos de cada empresa é a Microstrategy e a Microsoft. A Cognos tem a melhor posição no quesito facilidade de construção e manutenção dos aplicativos de BI. A fornecedora que tem o melhor apoio à qualidade do produto é a Microstrategy. No desempenho da consulta, a Hyperion Essbase está em vantagem. Atendendo a necessidade da Renata Martins da Mangels, aquela que tem a melhor utilização pela Web é a Oracle.
De acordo com os dados divulgados pela pesquisa, a Microstrategy ocupa o primeiro lugar na soma de todos os quesitos entre dez empresas. Em seguida está a Oracle e na terceira posição está a Microsoft. A ferramenta que ocupa o último lugar com as menores notas é a SAP BI/BW.
Uma pesquisa divulgada pela IDC Brasil no último dia 4 sobre o panorama do mercado de Business Intelligence na América Latina, mostrou quais são os resultados que empresas alcançaram com a implementação da solução de BI. Entre eles estão: redução de custos, melhoria nos processos de negócio, aumento da retenção de clientes, aumento na colaboração de dados, redução de tempo na geração de relatórios, melhoria no gerenciamento de riscos, aumento nas vendas, identificação de novas oportunidades de desenvolvimento de produtos, melhoria da governança e melhoria nos níveis de estoque. "A ferramenta de Bi é extremamente importante , pois possibilita analisar os dados e informações com facilidade e agilidade para tomada de decisões eficazes, em buscar da melhor estratégia para o negócio", conta Melissa Cavalheiro.
Ricardo Halbe, coordenador de Inteligência de Negócios da Janssen-Cilag, sugere que seja feito um levantamento antes de escolher a ferramenta ideal. “Primeiro, é necessário levantar qual é a real necessidade. Depende do porte da empresa ou da facilidade de integração. E depois, ver qual se adequa melhor ao segmento em que a gente atua e ao nosso modelo de negócio”, diz.
Porém, existem algumas ferramentas consideradas mais ágeis, ou até mesmo, fáceis de usar e, por isso, ganham a preferência do público. O Ibramerc questionou alguns profissionais que trabalham em departamentos de Inteligência de Mercado para conhecer a opinião de pessoas que trabalham diretamente com ferramentas de BI.
Juntamente com a equipe, Melissa Cavalheiro, analista de planejamento de uma grande montadora de veículos, disse que reuniu diversas empresas fornecedoras de BI há 2 anos para uma simulação que ajudou a decidir qual ferramenta mais se encaixava no perfil da empresa. “Nós buscamos o atendimento às nossas necessidades, flexibilidade, agilidade, mobilidade, integração das informações e, principalmente, a questão de geoprocessamento que pretendemos implementar futuramente. Também avaliamos os problemas que nós tínhamos naquele momento e o que a gente focava para o futuro para desenhar o que iria ser implementado na ferramenta, em função disso, hoje não temos retrabalho com o que foi desenvolvido, apenas manutenções evolutivas", declara.
Na empresa em que trabalha Renata Martins, coordenadora de Marketing e Inteligência de Mercado da Mangels, existe um projeto de melhoria da ferramenta usada atualmente justamente para que atue a partir da demanda da companhia. “Nós precisamos de uma ferramenta que a gente possa confrontar os dados de mercado com as informações internas. Tem que ser prática, uma ferramenta que possibilite que eu trabalhe via internet”, revela Renata.
Várias pesquisas são realizadas a partir de institutos conceituados que fazem análises anualmente com base em dados de diversas empresas fornecedores de soluções de BI. Uma delas, divulgada este ano por Nigel Pendse, a BI Survey, aponta um ranking das tecnologias de BI existentes no mercado. Em sua 8ª edição, o relatório aponta quais são as melhores empresas fornecedoras desse serviço levando em consideração as funcionalidades, a administração dos dados do negócio e a escala da ferramenta.
Quando o assunto é a praticidade, apontada como uma das grandes vantagens por profissionais de marketing, a Microsoft e a Hyperion Essbase aparecem empatadas na pesquisa como as melhores ferramentas na facilidade de uso. Aquela que apresenta o menor número de problemas relacionados aos produtos de cada empresa é a Microstrategy e a Microsoft. A Cognos tem a melhor posição no quesito facilidade de construção e manutenção dos aplicativos de BI. A fornecedora que tem o melhor apoio à qualidade do produto é a Microstrategy. No desempenho da consulta, a Hyperion Essbase está em vantagem. Atendendo a necessidade da Renata Martins da Mangels, aquela que tem a melhor utilização pela Web é a Oracle.
De acordo com os dados divulgados pela pesquisa, a Microstrategy ocupa o primeiro lugar na soma de todos os quesitos entre dez empresas. Em seguida está a Oracle e na terceira posição está a Microsoft. A ferramenta que ocupa o último lugar com as menores notas é a SAP BI/BW.
Uma pesquisa divulgada pela IDC Brasil no último dia 4 sobre o panorama do mercado de Business Intelligence na América Latina, mostrou quais são os resultados que empresas alcançaram com a implementação da solução de BI. Entre eles estão: redução de custos, melhoria nos processos de negócio, aumento da retenção de clientes, aumento na colaboração de dados, redução de tempo na geração de relatórios, melhoria no gerenciamento de riscos, aumento nas vendas, identificação de novas oportunidades de desenvolvimento de produtos, melhoria da governança e melhoria nos níveis de estoque. "A ferramenta de Bi é extremamente importante , pois possibilita analisar os dados e informações com facilidade e agilidade para tomada de decisões eficazes, em buscar da melhor estratégia para o negócio", conta Melissa Cavalheiro.
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